quinta-feira, 21 de abril de 2016

O Canto e as Armas

"Em 1969, numa altura em que tanto Adriano como Rui Pato​ se encontram ao serviço das forças militares portuguesas, o cantor ilude os seus afazeres para se esgueirar até aos estúdios e volta a gravar poemas de Manuel Alegre no álbum O Canto e as Armas.

“Lembro-me que (...) estávamos ambos na tropa – eu era oficial de Cavalaria em Santarém, ele era da Polícia Militar”, recorda Rui Pato.

“Eu fui para o estúdio e ele aproveitou um dia que estava de ronda da Polícia Militar para ir gravar. Encontrámo-nos, ele entrou no estúdio de capacete e pistola, tirou a pistola, colocou-a em cima do piano e gravámos o disco O Canto e as Armas, curiosamente, é gravado com ele aramado”. E sem despir a farda de alferes."


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