Conheci o Adriano em Cabinda em janeiro de 1975, estava eu na tropa. O cinema Chiloango foi pequeno demais para tantos que, como eu, gostavam de o ouvir. Mas o Adriano não estava só. A seu lado, Zeca Afonso e Fausto. E cantou-se ali a Trova do Vento que Passa, o Grândola (e o meu braço no do Zeca) e tantas outras canções que se ouvia no escuro da noite da floresta virgem.
2016 na Damaia o recordar dos temas do Adriano. Amigos prestaram-lhe a Homenagem merecida e a Teresa Guimaraes Rodrigues gravou. Não tudo, mas o que lhe foi possível gravar.
Obrigado Teresa! Obrigado a todos os que lá estiveram, Obrigado a todos que lá cantaram e tocaram e Obrigado Rui Pato.
Voltei aos tempos que também menino e moço, de farda vestida, ouvia o dedilhar de uma viola nos confins do Maiombe, a sua viola.
(antes da gravação ocorrido na Damaia, fiz uma pequena introdução com um poema do Ary dos Santos e declamado pelo Luís Gaspar. Ary também prestaria o seu Tributo caso fosse vivo)
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