"Adriano chegou a Coimbra em Outubro de 1959, para frequentar o curso de Direito, com apenas 17 anos.
"A primeira aspiração de Adriano no campo cultural foi tocar viola eléctrica no conjunto ligeiro da Tuna Académica, lugar para o qual tinha já alguma experiência. No entanto, esse lugar já estava ocupado por José Niza, acabando Adriano por procurar um novo caminho para a música."
"Adriano desde cedo se integrou em vários organismos culturais e desportivos da Associação Académica de Coimbra, deixando o curso de para actividade secundária. Tornou-se assim elemento do Orfeão Académico de Coimbra (onde ocupava o lugar de primeiro tenor), fazendo também parte do grupo universitário de danças regionais (GUDR) onde é o sócio n.º 261.
Em 1964, no CITAC (Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra), foi actor e colaborador. (1 e 2)
É um dos subscritores do panfleto «Protesto», de maio de 1961, em defesa da Direcção da Associação Académica de Coimbra (AAC), alvo de ataques pela direita académica a propósito da publicação da «Carta a uma Jovem Portuguesa», de Artur Marinha de Campos na Via Latina, semanário da Associação Académica de Coimbra. (2)
O texto torna-se um manifesto contra o moralismo serôdio do salazarismo.
(1) - Manuel Reis - "ADRIANO Presente!"
(2) - Eduardo M. Raposo - "Cantores de Abril"
Clicar - Carta A Uma Jovem Portuguesa
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