“Foi através de José Manuel Tengarrinha que conheci o Adriano Correia de Oliveira.Depois do 25 de Abril acompanhei algumas vezes o Adriano em especial ao Alentejo e até por vezes o solicitei (levei-o por exemplo à minha Faculdade de Letras, onde teve um êxito assombroso) e, embora ele colhesse o seu reportório fundamental na Praça da Canção e em O Canto e Armas, admiráveis textos poéticos de denúncia do fascismo e da guerra, uma vez ou outra lá vinha a Margem Sul, quase esquecida.
Militante da liberdade e da esperança, com o seu sorriso cândido, a sua estatura imponente, levava a alegria aos lábios das moças e a força de ânimo a quantos recebiam a sua mensagem de combate, cheia de sol. Parecia às vezes um herói grego, desses que enfrentavam monstros e prodígios”.
Avante 2007.10.11
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