«A canção pode não ter uma influência decisiva, mas é complementar, e interessa que a arte, seja qual for, reflicta exactamente aquilo que se está a passar em cada sociedade. Se não, não é útil e falha substancialmente. Não corresponde à sua função.»
Adriano Correia de Oliveira
quinta-feira, 31 de maio de 2018
terça-feira, 29 de maio de 2018
O Revolucionário
"O Adriano acreditava na potencialidade revolucionária da música e da canção. Sempre se assumiu como um desbloqueador ou despertador de consciências"
José Lopes Almeida - Presidente da AAC em 1962
José Lopes Almeida - Presidente da AAC em 1962
quarta-feira, 23 de maio de 2018
A Persistência
«Inicialmente colhi grande entusiasmo dos espectáculos estudantis. Os estudantes efectivamente embandeiravam em arco com as actuações. Correspondiam com receptividade. Parecia-me receptividade, porque vi que em muitos casos a possível acção do que cantava junto das pessoas não era correspondida depois na prática. As pessoas iam facilmente aplaudir coisas gravíssimas e sérias que eram as palavras das canções que cantávamos. Iam aplaudi-las. Seria lícito pensar que no dia seguinte iam actuar, por exemplo, até associativamente em correspondência com isso. Mas não. É neste ponto que há o tal desvio da função das coisas. Mas não por culpa nossa. Nós temos que fazer sempre as coisas da mesma maneira.»
Adriano Correia de Oliveira
Adriano Correia de Oliveira
terça-feira, 22 de maio de 2018
A Militância
"Nós sabíamos que podíamos contar sempre com o Adriano. Fosse para cantar no Rossio, fosse para cantar em qualquer lado, ele estava sempre disponível. Nunca punha a hipótese de ser preso ou ter problemas com a polícia."
Manuel Freire
1º de Maio de 1974 - Peniche - Concerto de Fausto, Adriano Correia de Oliveira e Vitorino, no Campo da Torre
Manuel Freire
1º de Maio de 1974 - Peniche - Concerto de Fausto, Adriano Correia de Oliveira e Vitorino, no Campo da Torre
segunda-feira, 21 de maio de 2018
A Sobrevivência
"As notas de banco – que lhe eram necessárias para sobreviver, para educar os filhos, para viver com alguma segurança – trocou-as pelas notas de música e pelas palavras dos poetas que cantou. E isso lhe bastava. Por isso morreu pobre. E triste…”
José Niza
José Niza
sexta-feira, 18 de maio de 2018
A Voz
"O Adriano, como o Zeca, como eu, como muitos outros, não sabia ler nem escrever uma única nota musical. Partiu e chegou à praça das canções apenas com a sua voz, a sua viola e a sua sensibilidade para a poesia e para a realidade triste de um país que ajudou a mudar e a reconstruir."
José Niza
José Niza
quinta-feira, 17 de maio de 2018
A Figura
"O Adriano é uma figura quase heróica! Nunca se negou a ir onde quer que fosse, nas condições mais adversas, sem qualquer tipo de vantagens pessoais"
Zeca Afonso
Festa do Avante 1980
Zeca Afonso
Festa do Avante 1980
terça-feira, 1 de maio de 2018
Subscrever:
Mensagens (Atom)