sábado, 9 de abril de 2016

Tributo a Adriano - Damaia - o vídeo

Os bons momentos são para serem recordados. Esses momentos fazem parte da nossa existência ano após ano. Eles determinam as vezes que, sozinhos, nos lembrámos dessa altura especial que nos faz sorrir e sentirmos bem com nós próprios.

Conheci o Adriano em Cabinda em janeiro de 1975, estava eu na tropa. O cinema Chiloango foi pequeno demais para tantos que, como eu, gostavam de o ouvir. Mas o Adriano não estava só. A seu lado, Zeca Afonso e Fausto. E cantou-se ali a Trova do Vento que Passa, o Grândola (e o meu braço no do Zeca) e tantas outras canções que se ouvia no escuro da noite da floresta virgem.

2016 na Damaia o recordar dos temas do Adriano. Amigos prestaram-lhe a Homenagem merecida e a Teresa Guimaraes Rodrigues​ gravou. Não tudo, mas o que lhe foi possível gravar.

Obrigado Teresa! Obrigado a todos os que lá estiveram, Obrigado a todos que lá cantaram e tocaram e Obrigado Rui Pato​.

Voltei aos tempos que também menino e moço, de farda vestida, ouvia o dedilhar de uma viola nos confins do Maiombe, a sua viola.

(antes da gravação ocorrido na Damaia, fiz uma pequena introdução com um poema do Ary dos Santos e declamado pelo Luís Gaspar. Ary também prestaria o seu Tributo caso fosse vivo)




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